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Seca extrema deixa toneladas de peixes mortos em comunidade ribeirinha de Santarém

Moradores da comunidade de Igarapé do Costa, a cerca de 30 minutos da sede de Santarém, no oeste do Pará, estão impressionados com o impacto da seca sobre os recursos pesqueiros que garantem a alimentação e a subsistência da população. Enfrentando o segundo ano consecutivo de estiagem severa, o igarapé de mesmo nome começou a secar e agora a comunidade testemunha uma mortandade de peixes sem precedentes.

O caso foi revelado em reportagem da Folha de São Paulo, que identificou diversas espécies de peixes afetadas, desde as mais comuns e frágeis, como a pescada, cujuba e bacuzinho; até espécies maiores e de grande valor comercial, como o pirarucu e o surubim. Outros animais, como jacarés, tartarugas e arraias, também foram encontrados mortos na área que é banhada pelo Rio Amazonas. De acordo com os pescadores, de 15 a 20 toneladas de peixe estavam mortos na localidade.

Naquela região, cerca de 500 famílias se veem diretamente atingidas pela seca. Além do igarapé do Costa, o igarapé do Pitomba e o canal de Aramanaí também estão reduzidos a um pequeno filete de água. Os moradores se mobilizam para tentar pescar o que ainda resta de peixe e evitar que o prejuízo e a tragédia sejam ainda maiores

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